Por ALine Souza
@souzaline
A chance de agarrar a vaga temporária de emprego foi o tema principal do 1º Circuito RH – Projeto Quero uma Chance nesta quinta-feira (21/10). O evento contou com a participação de Luciana Boschi, Claúdio Morganti e Ton Neumann, especialistas que deram contribuições valorosas aos candidatos ao mercado de trabalho competitivo atual. Com palestra voltada para os assuntos legislativos e trabalhistas, o advogado Cláudio Moranti falou sobre os direitos e deveres dos interessados em ingressar em um novo emprego. De acordo com ele, as mais de 140 mil vagas disponíveis, muitas vezes, ficam disponíveis durante todo o ano, mas somente no natal que são preenchidas.
Citando o conceito de empregado temporário segundo o Art 2º da Lei 6019 [pessoa física que presta serviço a uma empresa para a necessidade transitória de substituição pessoal regular extraordinária de serviço (03/01/1974)]; o advogado disse que “o mundo atual precisa cada vez mais de seres humanos e não mais de mão de obra”. Morganti ainda salientou que o trabalhador temporário tem todos os direitos do convencional funcionário, entretanto o que muda são os 50% do FGTS e o quesito estabilidade para gestantes e acidentes de trabalho. Um contrato temporário sempre será menor que 6 meses.
A palestra levantou vários debates, pois a intenção de Morganti (foto) foi dar a visão do empregador para os candidatos, ou seja, aquilo que se aplica no mercado. Ele deu exemplos de situações em que os funcionários ao invés de trabalhar para os clientes da empresa, trabalham para os gestores, ou fiscalizadores, como no caso de funcionários dos supermercados que repõem estoque todo o tempo ocupando os corredores com mercadorias, o que impede a passagem dos consumidores. “As leis ainda são muito pesadas e há a questão da taxa tributária de juros, que é muito cara”, disse. Outro ponto importante desse momento inicial do evento é que toda empresa precisa de qualidade e produtividade e isso só se consegue com investimento em formação profissional.
Já a psicóloga Luciana Boschi (foto), da Dom Graphein, especialista em grafologia, deu diversas sugestões para alavancar a carreira profissional, não só para as vagas temporárias como para a vida toda. Noções de marketing pessoal; contatos e relacionamentos sociais; modos de dar visibilidade a características, habilidades e competências foram os assuntos centrais. De acordo com ela, atualmente as empresas buscam contratar pessoas que tenham experiência estável de no mínimo 2 anos em outras organizações, “este é o tempo estimado considerando a geração Y”, disse. Por este motivo que a área de RH está crescendo muito em treinamentos e retenção de talentos. Os funcionários precisam entender que o que interessa para as empresas são as habilidades intransferíveis, que fazem a distinção daquele que tem ótimo currículo, mas não se relaciona bem em equipe ou não é comprometido ou engajado. “Em outras palavras, mais uma vez o espírito criativo e inovador dizem muito sobre a conduta positiva do candidato. Capacidade é igual conhecimento mais motivação”, explica Boschi.Já sobre o modo correto de elaboração de um currículo, Luciana afirma que o principal é ser sucinto, gerar a curiosidade do entrevistador e apresentar com objetividade as informações. Também é importante falar sempre a verdade, mesmo com relação a possíveis dívidas pendentes no SPC/SERASA e procurar previamente informações da empresa para onde se está enviando os currículos. Luciana alerta: a pretensão salarial diz muito sobre as possibilidades de contratação. “Receber salários muito abaixo do que se aplica no mercado não é bom porque indica capacidade aquém do que é necessário para a vaga em aberto. Já uma pretensão muito alta pode fazer o candidato ser vetado, o ideal é manter-se alinhado com os últimos salários”, explica a psicóloga.
Para encerrar o ciclo de palestras entrou em cena Ton Neumann (foto), que fez um paralelo entre o desenvolvimento humano que precisamos buscar e o desenvolvimento corporativo. Embora muita gente tenha boas intenções, energia e dê tudo de si, muitas vezes elas não atingem os resultados esperados e é isso que quase sempre acontece no mercado de trabalho. “Querer resultados diferentes fazendo as coisas da mesma maneira é loucura”, disse. A percepção da necessidade e a capacidade de reação devem andar juntas, caso contrário pode gerar o que é chamado tipo hipercinético, aquele que muda sempre, mas não sabe onde estão seus resultados; ou o tipo lento, que não muda nunca e não reage; ou o procastinador, que sabe e percebe que é preciso mudar, mas possui baixa capacidade de reagir, adiando as decisões. O ideal é o sujeito adaptado.
Trata-se de mudança de cultura mundial, onde valorizamos cada vez mais o espírito das coisas, a sustentabilidade, o capital humano e intelectual tornando-os valores intangíveis. “Para um candidato a um emprego é importante tornar-se desejável, buscar as parcerias dentro e fora do ambiente de trabalho, ter as habilidades técnicas e comportamentais necessárias e jamais culpar os outros pelos próprios erros. Só assim se obtém resultados”, explica Neumann.
O 1º Circuito RH foi promovido hoje (21/10) pelo portal Busca RH com o patrocínio da Dom Graphein – Recursos Humanos. As palestras serão transmitidas pelo site a Rádio RH (http://www.radiorh.com.br/) Mais informações acesse:
Contatos:Aline Souza
Assessoria de Imprensa
Zeta Probus – Comunicação e Marketing
3553-2453
Abaixo mais Fotos do 1º Circuito RH
Cláudio Morganti e Luciana Boschi
Morganti e Antônio Carlos da Wiabiliza Soluções
Morganti, Antoniel Bastos (Busca RH) e Antônio Carlos (Wiabiliza)
Participantes no Coffee Break
Dinâmica em grupo da palestra de Luciana Boschi
Luciana em sua palestra
Encerrando com chave de ouro, Ton Neumann !!
Fotos: Aline Souza
