quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Último dia do 3 RH Oeste discute Remuneração e Comunicação Interna

Por ALine Souza
@souzaline



Heitor Chagas
Sinergia é a capacidade que os seres humanos têm de trabalhar juntos. Este foi o conceito abordado no segundo dia de debates e palestras do 3º RH Oeste (18 nov), que teve início com a participação de Heitor Chagas, membro do Conselho Curador da FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Chagas ministrou a palestra Jogo da Malha: Ações que Geram Resultados Através da Sinergia para Inovação. De acordo com ele, fala-se muito em inovação, mas a comunicação e a sinergia deixam a desejar. “Os processos administrativos são ultrapassados e se arrastam por um problema de falta de autonomia dos líderes internos”, disse. O grande problema dos funcionários é que eles não percebem o valor do seu trabalho e também não sabem onde o seu trabalho atrapalha o outro. “É preciso abolir os mitos dentro dos relacionamentos procurando a cultura da sinergia, é ela que está ligada à inovação dentro das empresas, é preciso entender que os departamentos não podem se tornar compartimentos isolados, as empresas precisam ser competitivas no âmbito externo e não entre seus funcionários”, afirmou Chagas.

Simone Xinaida
Já o Painel que levantou o tema da responsabilidade social corporativa, contou com a participação de Simone Xinaida, especialista do tema no SENAC Rio e Alexandre Bradford, diretor da Aribira, sob o comando da mediadora Odete Almeida, que conduziu as perguntas. A ideia que gerou a responsabilidade social corporativa teve início em 1930 na Europa e EUA, quando as empresas passaram a se preocupar com a opinião de seu público a partir do momento que este público começou a contestar os posicionamentos da mídia e também das empresas.  Simone Xinaida salientou que responsabilidade social se difere de filantropia, que trata das ações de benemerência da empresa como campanhas e doações, enquanto a responsabilidade social é focada na cadeia de negócios da empresa e vinculada ao seu planejamento estratégico. A busca por certificação, pode beneficiar ou não a imagem da empresa. A norma SA 8000, detecta várias irregularidades e aspectos como trabalho escravo ou infantil e discriminação sexual e racial, demonstrando a responsabilidade social da empresa em relação a seus empregados. O cumprimento da Lei de cotas para a contratação de pessoas com deficiência e Lei do Aprendiz são requisitos legais e ainda não refletem uma conscientização do papel social das empresas”, disse.


Jorge Ruivo
O Painel de Gestão de Cargos e Salários, que discutiu ações para a retenção de talentos, teve Jorge Ruivo, diretor da Wiabiliza, na construção do cenário atual do mercado. De acordo com ele, um planejamento de gestão de carreiras nas empresas faz a diferença na boa gestão. “A maioria das empresas estão optando pela remuneração variável (70%) em oposição à remuneração fixa (20%) e indireta (10%). Atrair com salário justo é o mais estratégico a se fazer, pagar a baixo do mercado é o risco do turn over, mas só com boas com as ferramentas, como a pesquisa salarial on line, é possível ser mais preciso nesta questão de remuneração.

Quanto aos processos de trainee e várias outras práticas de gestão de pessoas, este foi o tema de Ênio Barbosa, Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional (DHO) da Schincariol. Para ele, não adianta ter visão e missão se isso não é aplicado na prática e se não está interiorizado na organização. “Consolidar a fidelidade foi uma ação que gerou como resultado a venda de 170 mil caixas de cerveja, isso nós conseguimos com redução de gastos, investimento nos funcionários com treinamentos e ações simples como a permissão de horário livre para a realização de cursos de capacitação, este era nosso ambiente de desempenho”, relatou.

Mônica Alvarenga
A expectativa maior quanto aos desafios da comunicação interna corporativa ficou a cargo de Mônica Alvarenga. A especialista falou que quem não se escuta, não consegue escutar ninguém. Ela compara a situação dentro de uma empresa com a educação de crianças; quando esta leva um tapa ou é repreendida, na verdade deveria entender o seu erro por meio do diálogo. O ato de comunicar é emissão de mensagens e a capacidade de troca, de diálogo. Perguntas como o que, quem, porque, onde, são frequentes para uma boa comunicação. Respeitar as linguagens diferentes é muito importante. “Quem faz a comunicação dentro de uma empresa não é só uma pessoa, não é só um jornalista, mas é todo mundo porque todo mundo fala e sente as emoções de convivência dentro da organização”, afirma.

Mônica, que é diretora da Múltipla Comunicação, disse que dedicar-se ao chamado TBC (tira a bunda da cadeira) está aumentando entre os gestores e diretores de empresas. A prática antes não existia, mas dados da ABERJ mostrou que cresceu 25% em comparação ao ano de 2009. Esta prática se resume ao ato de ir diretamente aos setores e departamentos comunicar face a face com outros funcionários e líderes.
O 3 RH Oeste é uma produção do Busca RH em parceria com a Zeta Probus
Siga também @buscarh

Ênio Barbosa - Gerente DHO da Schincariol

Painel Responsabilidade Social

Márcia Teixeira- Gerente de RH da TV Record
 

 Mais informações: Aline Souza (@souzaline)
Assessoria de Imprensa Zeta Probus
Fotos: Equipe Zeta Probus

Nenhum comentário: